sábado, 24 de maio de 2008

FORD


Henry Ford, engenheiro, também teve uma grande importância no processo de Administração Científica. Fundador da Ford Motor CO. criou o primeiro carro popular, o Ford Bigode, que em função de seu modo produção em série (o que garantia um volume maior de produtividade, com base na redução de custo), pôde ser acessível a grande parte da população, fato este que gerou um grande avanço da sociedade.
As teorias de Ford tinham por base os mesmos conceitos de Taylor e Fayol, que era o estudo de tempos e movimentos. Ele foi o criador do sistema de esteira que tinha por finalidade levar as peças de montagem até o trabalhador, evitando dessa forma um desperdício de minutos e até mesmo de segundos, que somados até o final da jornada de trabalho, poderia render-lhe maior produção.
Mas os operários também precisavam convencer-se de que esse processo de reduzir o tempo e aumentar a produtividade seria benéfico eles também. Foi então que Ford implantou um sistema de remuneração extra para os funcionários que produzissem mais. É nesse momento, com a divisão do trabalho que os operários são introduzidos num processo de alienação. Eles eram pagos para apenas executarem suas tarefas no menor tempo possível, o que lhes tornava robotizados e com uma visão microscópica de um todo. Já os gerentes (planejadores) detinham em suas mãos todo o poder de raciocínio e planejamento estratégico para aumentar cada vez mais sua produtividade, evitando também qualquer tipo de desperdício, estoque alto de insumos e até mesmo do produto acabado.
Apesar desse modelo de administração de Ford ter sido introduzido no início do século XX, ele ainda perdura nos dias atuais em grandes empresas automobilísticas, metalúrgicas, entre outras. Existe ainda hoje uma grande preocupação das empresas em aumentar cada vez mais sua produtividade e consequentemente seu lucro, preocupando-se apenas com o produto final e esquecendo-se de seus executores.

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